O corpo de um homem com a marca de um ferimento na cabeça aparece em um beco de Londres. O surpreendente é que a vítima surge ao mesmo tempo em épocas diferentes – 1890, 1941, 2023 e 2053. Nos seus respectivos anos, quatro detetives investigam o caso e tentam descobrir quem é o assassino. Esta é a história da série Corpos, da Netflix. Uma trama que envolve viagem no tempo, violência, busca pelo poder e relações familiares conflituosas.
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Corpos entrou no catálogo da Netflix em outubro. A série tem oito episódios. A história começa com um protesto no centro de Londres, no ano de 2023. A sargento Shahara Hasan (Amaka Okafor) persegue um suspeito que parece portar uma arma. Ela segue o homem até encontrar um corpo sem roupas caído em uma viela.
A trama vai até 1941 quando o detetive Charles Whiteman (Jacob Fortune-Lloyd) recebe uma missão clandestina de matar uma pessoa. Antes disso, ele passa beco e encontra o mesmo corpo: um homem branco, sem roupa e com uma marca de tiro no olho.
Na Londres vitoriana, Alfred Hillinghead (Kyle Soller), um respeitado membro da polícia, também acha o corpo. Sua investigação parte de um conjunto de fotos que um jornalista realizou antes dele chegar ao local.
Em 2053, uma Londres depois de ser devastada por um cataclisma nuclear se ergue a partir de uma sociedade organizada por uma elite. Nesta época, a detetive Iris Maplewood (Shira Haas) passa de carro por um local e também encontra o corpo. Ela se torna a chave para montar esse quebra-cabeça e entender quem é o homem, como ele foi ferido e por que estava naquelas condições.
Avaliação de Corpos, da Netlflix
A primeira pergunta que a série provoca é: como o mesmo corpo aparece em épocas distintas? A resposta não é rápida e demora pelo menos quatro episódios para começar a ficar mais clara para o espectador. O diretor Paul Tomalin acertou na amarração dos personagens e dos fatos em cada momento para deixar o texto coerente. Mas isso demanda de quem assiste alguma paciência para entender os meandros da história e como as linhas do tempo estão interligadas. Não é uma trama complexa mas com alguma densidade para sustentar o argumento até o final.
A nota da série é 4 de 5. No IMDB, a avaliação é 7,4 de 10. No Metacritic, os jornais analisados indicaram que a média é 65 de 100. A publicação The Hollywood Reporter elogia a atuação do elenco mesmo considerando a história pouco plausível para o espectador. Já o The Telegraph não gostou e apontou que falta mais diversão e humor a série, algo ridículo de se dizer já que obviamente esta nunca foi a proposta já que se trata de um produto que poderia ser classificado como Dark Policial.
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