Em um documentário sobre a caça a golfinhos e baleias no pacífico, o narrador fez a seguinte afirmação: “esses animais usam uma linguagem de sua espécie para o acasalamento e até para alertar sobre os perigos no mar”.
Leia também: IFRJ pode ter campus no Complexo do Alemão
Mas, afinal de contas, o animal tem linguagem própria? Uma linguagem pressupõe a existência de um código e uma forma organizada sobre como enviar e decodificar a mensagem advinda dele. Estamos falando, desse modo, em vocabulário e gramática. No caso dos animais, é indiscutível que eles conseguem transmitir alguns tipos de informações. Porém, suas ações são baseadas em uma inteligência instintiva, ligada à necessidade de proteção e sobrevivência. Diferente do ser humano, um animal não produz cultura. A ação de transformar a natureza é limitada às condições próprias de sua espécie. Por isso, não se pode dizer que o animal tenha uma linguagem, mas um sistema de comunicação que lhe é particular.
Nesta vídeo aula, nós analisamos aspectos da inteligência humana que permitem a existência da linguagem entre nós. Falamos sobre linguagem verbal e não-verbal. Também mencionamos o que é signo semiótico e como conseguimos interpretar e ler uma imagem.
Ouça o nosso podcast sobre Arte, Educação, Literatura e Comunicação